Pessoal,
Os jornais não param de falar da famosa prostituta brasileira que derrubou o governador de Nova York. O chocante na história é como o nacionalismo é uma religião estúpida. Trata-se o assunto quase que com orgulho nacional. Afinal de contas, uma brasileira literalmente f.... um poderoso governado americano.
Agora no Brasil ela goza de status de celebridade e cobra para dar entrevistas. E estão pagando. Ontem mesmo ela apareceu no Fantástico. Está com cara nova e fala com a postura de alguém importante, que trabalhava duro para ficar rica (não podemos negar que ela dava duro, né?).
Lá fora ela é suspeita de comandar uma rede de prostituição, a atividade que macula a imagem de países da América do Sul, sobretudo o Brasil, como exportadores exclusivos de promiscuidade. Em outras ocasiões fala-se muito contra a exportação de prostitutas brasileiras para Espanha, Itália e outros países e comenta-se que seja um crime grave. Mas no caso em questão, a cafetina é uma heroína que ficou importante porque deu "pro cara certo".
Essa orgia de valores na sociedade prova que vivemos num mundo tão volúvel que qualquer coisa que apareça, seja fazendo o bem, seja fazendo o mal, fica na mídia vendendo matéria por um bom tempo, enquanto o assunto render. E o questionamento que fica aqui é:
Nossa mídia é a causadora disso ou é uma simples conseqüência? A audiência dita a notícia ou a notícia dita a audiência? A imprensa informa ou simplesmente deforma?
É isso.
segunda-feira, 31 de março de 2008
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Um comentário:
Pois é. A mulher não dava duro, dava "no duro".. heheheheh
Mas agora falando sério. Como qualquer outra organização ou pessoa, a mídia está inserida dentro da sociedade e, portanto, na minha opinião, segue os mesmos preceitos para ação. O grande problema é que, por ser um meio massivo, se existe algum valor deturpado da sociedade, a mídia o espalhará para todos, independente da classe social.
Com isso, um enorme circulo vicioso se instaura. Criamos valores idiotas, os mesmo são propagados pela mídia, que "adubam" o terreno para novos valores idiotas que serão novamente propagados.
Até que o terreno se torne infértil para essas besteiras, continuaremos adulando prostitutas, ladrões, políticos e afins simplesmente porque fizeram algo notório.
Abraço
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