quinta-feira, 28 de junho de 2012
Amor de Mãe
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Gestão
quarta-feira, 7 de março de 2012
Suppose someone give you a pen
Suponha que alguém lhe tenha dado uma caneta – Uma caneta selada de cores variadas.
Você não pode ver quanta tinta tem na caneta. Ela pode falhar logo nas primeiras linhas ou ter tinta suficiente para criar uma obra prima (ou várias obras-primas) que podem ficar para sempre e fazer diferença no esquema das coisas. Mas você não saberá antes de iniciar.
Pelas regras deste jogo, você realmente nunca saberá. Você tem que aproveitar a chance!
Na verdade, nenhuma regra deste jogo obriga você a fazer algo. Ao invés de pegar a caneta e utilizá-la, você pode simplesmente abandoná-la sobre a mesa ou dentro de uma gaveta onde ela secará, inutilizada. Mas se você decidir utilizá-la, o que deverá fazer com esta caneta?
Deveria planejar e planejar antes de escrever cada palavra? Ou seriam seus planos tão ambiciosos que você jamais conseguiria escrever? Ou você simplesmente pegaria a caneta, mergulharia completamente nisso, lutando para manter-se no ritmo dos tornados e torrentes de palavras que o levam para onde elas querem?
Escreveria com cautela e cuidado, como se a caneta pudesse secar a cada momento, ou fingiria acreditar que a caneta escreveria para sempre e agiria como se isso fosse verdade?
E sobre o que escreveria? Sobre o amor? Ódio? Diversão? Miséria? Vida? Morte ? Nada? Tudo? Escreveria você apenas para seu próprio agrado? Ou de outros? Ou escreveria para outros? Suas palavras seriam trêmulas e tímidas ou brilhantemente fortes? Seriam um jardim, ou um deserto árido?
Mas, enfim, você escreveria? Desde que você tenha a caneta, não há regras que o obriguem a escrever. Você esboçaria algo? Rabiscaria? Faria seus rascunhos? Traçaria você as linhas, ou escreveria sobre elas, ou não haveria linha nenhuma, mesmo que houvesse muito a escrever? Há aqui muito a pensar, não há?
Então, agora suponha que alguém lhe tenha dado uma vida...
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Queda Livre
Acho que nunca vi tantas expectativas minhas terminando em frustração em um espaço tão curto de tempo. Estive olhando os gráficos da minha vida e comparei minhas realizações com meu grau de satisfação. Olhando apenas para a linha das realizações, me considero alguém acima da média. Mas quando olho para meu declinante grau de satisfação, me vejo cumprindo a maldição que reza que realizações e satisfações só se encontram se estiverem baseadas em nossa essência.
Eu acho que traí minha essência. Vivo uma nova adolescência ao me aproximar dos 40 anos sem saber se estou pronto para encarar o que ainda vem, ou se prefiro ficar amargando as desilusões que já vivi. Qualquer que seja a minha opção, não escapo de experimentar mais um pouco do fel da vida.
Não adiantam mais os manjados trocadilhos de autoajuda, as frases de efeito e todas esta besteirada de “everything's gonna be allright”. Sou parte do gado mais bovino da terra, que pasta assustado no meio de uma savana de predadores perniciosos. A consumação é só questão de tempo.
Sinto pena daqueles que estão a cair de um prédio de 70 andares e comemoram com bolo, festa e velas quando passam velozmente por cada andar rumo ao chão... e todos fazendo planos. É claro que é para se esquecer tanto da condenação quando da execução da sentença.
Enfim, diriam os otimistas, vamos aproveitar que a festa vai acabar.
A festa já acabou faz tempo.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Gosta de Vinhos Caros?
Veja a matéria no UOL clicando aqui.
Eu sempre achei que, mesmo gostando de vinho, depois dos R$ 50,00 meu paladar não era capaz de entender a diferença. Me achava um despaladarizado. No final, não sou.
No final, no final mesmo - apenas vaidade.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Liderar
As pessoas desejam líderes que as conduzam para onde elas querem ir, mas nem sempre para onde elas precisam ir. Logo, ser líder é saber a diferença entre querer e precisar. O mundo chegou onde está porque há mais líderes que fazem o que querem do que aqueles que fazem o que é preciso.
E nós sabemos que é necessária muita coragem para escolher entre uma coisa e outra. Logo, um bom líder tem que ser corajoso e fazer o que tem que ser feito, em detrimento daquilo que gostaríamos de fazer.
Por fim, um bom líder tem que distinguir entre a vontade maior, que orienta o universo e a vontade coletiva dos liderados, que nem sempre está em harmonia com a primeira. Logo um bom líder tem que ser sábio.
Embora todos, de alguma forma, queiram ser líderes e até experimentem a liderança em um momento ou outro, nem todos estão prontos para fazer isso. E aqueles que estão prontos não querem. Logo, um homem lidera outros porque precisa fazer isso, mas dificilmente porque quer. Porque se ele faz apenas porque quer, ainda não discerniu a diferença entre querer e precisar. Então ainda não está pronto para liderar.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Prostituição Social
É exatamente como na prostituição sexual. O sujeito é tão incapaz que, para ter companhia, tem que pagar. No caso em questão, o sujeito é tão irrelevante e seus convidados tão idem, que é necessário pagar para um suposto importante ficar lá por umas duas horinhas.
Ah nosso mundo de aparências... Já diziam que as pessoas gastam dinheiro que não tem, para compra coisas de que não precisam, para impressionar pessoas de quem não gostam. E não é isso o que acontece o tempo todo? Ninguém se permite avaliar pelo que é, mas pelo que tem. E as pessoas não valem mais que isso mesmo. Não há preocupação com o ser em si. A única coisa que vale é o que você tem.
Na década de 30, muitos especialistas diziam que em apenas mais uns 50 anos, a tecnologia teria avançado tanto que deveríamos trabalhar apenas dois dias por semana. O tempo restante seria usado para coisas mais nobres como aumentar a cultura, fortalecer laços fraternos e etc. A tecnologia, de fato, chegou, mas cadê o tempo extra para fazer coisas mais louváveis do que trabalhar ensandecidamente? Ora, o tempo extra é usado para trabalhar mais para comprar "besteiras" que não só não existiam na década de 1930, como são supérfluos hoje vendidos como indispensáveis. As pessoas aceitam o engodo e se matam para comprar e manter um monte de coisas sem as quais viveriam normalmente.
Então é isso. Continue vendendo seu tempo e afeto para comprar bugigangas. No final, tudo fará uma diferença enorme. Espere para ver...